sábado, 26 de novembro de 2011

“Take It Easy” ou “Vai na Manha”?!?!?!!


Tem certas coisas que não podemos evitar. Usar calças Jeans, andar em veículos estrangeiros, ouvir músicas estrangeiras, ler livros de autores que nunca colocaram os pés em nossas terras. Essa “estrangeirização” era vista mesmo antes do advento da internet e dessa disseminação desenfreada de informação. Será que essa admiração que mostramos pela cultura de outros lugares não afeta a nossa maneira de pensar e viver nossa própria vida?!?!
                Caras, é algo impensável nós vivermos sem utilizar as coisas feitas por pessoas que não tem idéia de como é a nossa vida. Até mesmo as pessoas que não tem contato com a comunicação de massas(Tv, Internet, Rádios,...), como os agricultores do intteriorzão, ou os índios de algumas tribos. O povo acaba dependendo de produtos agrícolas, veículos e roupas que vem “de fora”. Isso nem é o maior problema. Essas coisas não afetam o apego aos valores “tradicionais”. O problema maior é quando o povo que forma opiniões, como os artistas, políticos, professores, denttre outros, assumem valores e formas “importadas” de realidades diferentes.
                O que moveu todo esse pensamento foi a percepção da “americanização” da nossa cultura. Nem falo do rock, dos filmes, das roupas, e outras coisas. Falo de coisas mais sérias, como a corrupção dos valores culturais.Feriados de “Dia das Bruxas”, “Dia de Ação de Graças”, “Dia de São Valentim”(Como dia dos namorados)...   Esse tipo de “corrupção” que atrapalha o desenvolvimento e a propagação da nossa própria cultura. Não damos importância ao verdadeiro significado das coisas em nossas vidas. Começamos a usar gírias e palavras absorvidas diretamente de outros lugares. Por exemplo: Os paulistas chamam o freio do carro de “breque”. Típico caso de “Estrangeirismo” (Figura de linguagem) que acabou entrando no dicionário corrente. Temos MUITOS outros casos nessa mesma linha de raciocínio. Muitas coisas na nossa vida estão “americanizadas”!
                Pra piorar a situação, as pessoas que se rebelam contra esse “sistema” assumem a cultura européia como sua “cultura máter”. Pô...  Não podia assumir a nossa própria cultura?!?!? Temos tantas manifestações legais para serem mostradas e assumidas como “nossas”. Não precisamos do “Funk Carioca”(Miami Bass), temos o SAMBA. Não precisamos de um “rodeio Country”, temos nossos “Rodeios Campeiros”...   O fato é: VALORIZEMOS O NOSSO LEGADO!!!! Seja o que nos foi transmitido, seja o que iremos deixar pra esse mundo que vem nascendo. Não precisamos assumir a cultura dos outros quando temos a nossa prória cultura. Assim como não devemos tentar enfiar nossa cultura “goela a baixo” nas outras pessoas. Simples assim...  Seja o que você é e respeite as tuas origens.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

"O que fazem as pessoas para serem tão iguais?" - Humberto Gessinger


                A cabeça das pessoas funciona de uma maneira muito doida mesmo, não é?!?!?  A minha, mais doida ainda!!!
                Hoje estava ouvindo um CD dos Engenheiros do Hawaii e me deu um "estalo" quando ouvi a frase do título do texto. Ela está na música Olhos Iguais aos Seus, no disco O Papa é Pop, de 1990. Esse foi um dos meus primeiros discos (de vinil ainda) de música de adulto. Antes eu tinha ganho coisas do Balão Mágico e Trem da Alegria (É, eu tive infância DE VERDADE), mas a junção de RPM e Engenheiros do Hawaii quando eu era bem novinho me fez gostar de rock. Isso foi no início dos anos 90, ou final dos 80, quando Astronauta de Mármore era a música de trabalho do Nenhum de Nós e tocava nas rádios. hehe   Bom...   Nostalgias à parte, essa música me fez pensar nos esforço que as pessoas fazem hoje pra se parecerem iguais a outras. Compram roupas de uma determinada "tribo", usam gírias que são características de um ou outro tipo de grupo, andam em "bandos". Será que a "moda" tá comandando a vida das pessoas?!?!?!
                Sempre tivemos modismos rolando pelo mundo. Moda de fumar, moda de ter carros esportivos, moda de usar Jeans, moda de usar cabelo comprido. Essas coisas sempre permearam a juventude, desde tempos muito antigos. Não critico quem adere à moda. Bem pelo contrário, acho muito legal quem pode batalhar pra ter as coisas que quer e que acha "legais" pra sua vida. O que eu questiono aqui é o motivo.
                No design, o povo busca a forma, FATO, mas esta forma é baseada em conceitos de utilidade e ergonomia. Qualquer pessoa que estude um pouco de design sabe que nada é feito por acaso. Que as coisas tem um "motivo" pra serem do jeito que são desenhadas e concebidas. Esse motivo que faz um design valer mais ou menos. Os estudos que se tem por trás de cada curva de um objeto. Quando falamos de moda, os estilistas utilizam conceitos pra montarem suas coleções. Ok... Não entendo "patavina" disso, portanto, não me aventurarei mais. Agora... Me explica...  Por que, raios, uma pessoa inventa de usar roupas IGUAIS às que os amigos estão usando?!?!? Por que esse cristão inventa de comprar o mesmo perfume que TODOS os amigos tem?!?! Por que o indivíduo resolve fazer tudo EXATAMENTE IGUAL ao resto do mundo?!?!?!
                A única coisa que me vem na cabeça é o MEDO...  Medo de ser criticado, de não ser aceito pelo "bando". Pra evitar a vergonha de ser o "diferente" do grupo, o povo assume as modas mais doidas e corriqueiras. Isso me chamou muito a atenção uma vez em que fui a um bar e 90% das pessoas estavam com roupas MUITO parecidas. As meninas de calça Jeans e uma blusa do mesmo feitio, os caras com calça Jeans e camisas com listas horizontais. Juro, quase todo mundo assim!!!!!  Eu fiquei até meio cego por ver tanta lista horizontal (Mal de quem tem astigmatismo. Fica assim mesmo). Gente boa...   Por que temos esse medo de ser diferente?!?!?  Tudo bem que podem dizer que o ser humano é um animal que vive em bandos, mas isso, de fazer tudo igual, é ridículo. Nossa racionalidade nos permite aceitar e conviver harmoniosamente com coisas diferentes do que somos e fazemos.
                Por essa "necessidade" de ser somente mais um na multidão é que nascem os preconceitos. Não podemos permitir que as pessoas julguem mal tudo o que é diferente da maioria. MUITAS das coisas que fazemos depende de nosso gosto pessoal. Como é uma coisa "pessoal", é diferente para cada um. Arrisco até dizer que a beleza está justamente nessas diferenças que temos entre nós. Que coisa mais chata que a vida seria se todos fossem Iguais, não é?!?!?!  Gente boa, sem preconceitos, vamos olhar pro que é diferente de nós e tentar enxergar as coisas boas que cada um tem pra oferecer pra esse mundo, assim como temos que mostrar as nossas coisas diferentes, únicas, que nos fazem uma pessoa especial pra essa existência.
Ficam uns versos da música do Gessinger pra quem quiser ler:

"O que faz as pessoas parecerem tão iguais?
Por que razão essa igualdade se desfaz?
Qual é a razão desse disfarce no olhar?"

domingo, 13 de novembro de 2011

Guerra e paz


                É uma coisa boa ver que o povo ainda dá razão pro Lulu ter escrito que “todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite”. Galera fica em estado alterado de consciência quando chega o sábado. O que tem de tão especial em uma data assim?!?!?
                A única coisa racional que tem de diferente é que a grande maioria das pessoas não trabalha no outro dia. A isenção da responsabilidade do trabalho no outro dia alivia toda a tensão do povo que pensa em descontrair no sábado. É o dia de beber mais que o normal, dormir mais tarde que o normal, comer além do normal...   É mesmo um dia anormal???
                Caras...  Sei lá o que acontece, mas é engraçado ver isso dos dois lados. Já fui o cara que era baladeiro, desses de começar a sair quinta e só parar na segunda. Frequentar camaotes VIPs e entrar de graça nas festas. Isso foi um tempo atrás e não é nada que me orgulhe...  Serviu muito pra eu aprender sobre as pessoas, mas não é nada que me orgulhe. Prefiro a minha fase de hoje, mais calmo e caseiro. Pensando mais no meu Surf e na minha vida profissional, que está em reviravolta total. Nessas duas fases, tive duas visões distintas de como as pessoas comportam-se antes e depois dos sábados e das grandes festas que ocorrem aqui na Ilha. É como se as pessoas depositassem todas as suas esperanças em festas e no povo que tem o hábito de ir pra essas festas. Não sei... Não confio minhas esperanças de tranquilidade e de bons momentos em um abiente de “balada”. Foi-se o tempo em que as pessoas iam pras festas pra dançar e ouvir boa música.. Hoje, as festas tocam músicas eletrônicas, que tem uma harmonia pobre e uma “repetição repetitiva tão repetida” que deixa qualquer um entediado, ou em estado alterado de consciência. Saudade das músicas do Humberto Gessinger, que fazia músicas quase sem refrão (Algumas sem refrão mesmo). As pessoas importam-se mais com a aparência das roupas e carros do que com o assunto da conversa. É mais importante a bebida importada que estás tomando do que o jeito e a animação que tens quando dança. Parece que os valores estão equivocados nessas festas.
                Saudade de ver boas bandas tocando música boa, pessoas bebendo pra matar a sede, não pra aparecer, povo pensando em bater papo, não em contar quantas gurias “pegou” na festa. Sei lá...  Os valores parecem equivocados. Ainda sou do tempo em que eu ia pras festas pra dançar, que marcava com o povo um churrasquinho e ninguém estava preocupado em ir pra outra balada porque conseguiu entrada VIP, ou porque um artista da modinha vai pra lá. É...  Sou um cara antiguado, meio quadrado, de uma outra época. Sinceramente...  Orgulho-me por ser assim. Acho que os valores são mais firmes nessa minha linha de pensamento. Quando saia, sentia que meus pensamentos e minhas ações eram “firmes como prego na polenta”(Ditado gaudério, pra quem não conhece).
                Não sei o que passa na tua cabeça, caro leitor, mas acho que as coisas tem que ser mais pensadas e sentidas. Acho que as pessoas tem que ser mais importantes do que as coisas pra que esse mundo volte a andar nos trilhos e pra que nós possamos nos olhar nos olhos e parar de nos olhar pelas telas de nossos Ipad e Iphone(Queria que fosse propaganda, mas nenhum dólar da Apple tá na minha mão). Mas...    Sou só um gaudério meio maluco, né?!?!?!?!   Paciência. 

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Faça você mesmo!!!!


                O povo fala em termos hobbies, atividades que façamos para fugir da rotina do dia-a-dia. Essas atividades serviriam para nos desviar das tensões geradas pelos pensamentos nos problemas do trabalho. Fala-se muito em atividades manuais para esses hobbies. Será que "meter a mão na massa" ajuda mesmo a esvaziar a cabeça???
                O Ser Humano é um eterno inquieto. Não conseguimos parar muito tempo em uma rotina. Sempre buscamos novos recursos, novos processos, novas formas de fazer o que fazemos. Essa "inquietude" nos leva a aprender coisas novas por "experimentação". Uma das experimentações legal de fazer é a de pequenos consertos em casa. Instalar uma aparelhagem, consertar um cano, consertar a rede elétrica, montar um móvel...   Caras, tem MUITA coisa que fazemos e algumas a gente nem nota!!!!
                Antigamente, na época dos meus pais (Eles estão com +/- 60 anos agora) o povo se presenteava com recursos e com produtos desses hobbies. Ferramentas, matéria prima, receitas e manuais... Eram formas de presentear as pessoas em seus aniversários ou datas especiais. Homens ganhavam ferramentas, mulheres ganhavam coisas artesanais, feitas pelas amigas, crianças ganhavam brinquedos feitos pelos pais dos amigos. Eu mesmo, ganhei dois jogos de ferramentas quando era mais novo. Um de verdade, que fui juntando aos poucos com coisas que ganhava ou comprava. Algumas dessas ferramentas eu tenho até hoje. Outro jogo foi um de brinquedo, que ganhei na infância. Lá que eu ganhei o gosto por "brincar de adulto" e fazer coisas em casa... Trabalhos com madeira sempre foram minha preferência. Neto de marceneiro... Acho que a serragem corre junto com o sangue. hehehe    Podemos dizer que ainda sou um "taura à moda antiga".... 
                O que importa, bem na verdade, é o valor que ganham essas coisas que fazemos como nossos hobbies. Elas recebem um status especial em nossas vidas. Tornam-se referências desses momentos em que esquecemos dos problemas da nossa vida rotineira. Basta ver pelo orgulho que temos ao falar dessas coisas que fazemos para esvaziar a nossa cabeça. Mostramos o "produto" só para pessoas consideradas especiais em nossas vidas, pessoas que gostamos e que nos fazem sentir seguros. Essas merecem nossos sentimentos verdadeiros, sentimentos que dão valor às coisas que fazemos. Nosso orgulho ao mostrar os produtos dos hobbies vem de ter feito algo bom e com o sentimento correto.
                O que fazemos com orgulho em nosso coração SEMPRE nos fará bem. Assim como na diversão, que nos faz relaxar a mente e a alma. Por que não podemos juntar as duas coisas?!?!? Fazer algo que nos dê o orgulho de um trabalho bem feito e que ainda nos divirta no processo?!?!? Se tu faz isso, que bom pra ti. Sinto isso quando surfo e quando conserto meus equipamentos de surf. E tu???  Com o quê sentes essas duas coisas juntas???  Qual o teu hobby?!?!?!?

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O que é “riqueza”???


 “Bah, como eu queria ser rico, pra poder ter tudo o que eu quero!”

                20 em cada 10 pessoas já tiveram esse pensamento em algum momento da vida. É...  Não vem negar...  Todos já pensamos isso, seja na frente de uma vitrine de loja, vendo um comercial na TV, lendo uma revista de viagens...   Cara... Todo mundo tem o sonho de ter um monte de grana e comprar o que “der na telha”.
                Será este mesmo o sonho de riqueza de cada um de nós???

                Gente boa... A riqueza sempre foi uma situação almejada por todos que não a tem. Os que têm também querem sempre mais, mas isso é outro ponto. Todas as pessoas querem mais dinheiro. Algumas pra poder ter mais luxo do que já tem, outras pra poder ter ALGUM luxo e outras pra poder sobreviver. Cada um tem sua necessidade e seu uso pro tal do dinheiro, achando que ele pode trazer um pouco mais de felicidade. OK.. Ficamos felizes quando compramos um carro do último modelo lançado pela marca que gostamos (Pelo menos eu acho que sim. Nunca me aconteceu isso... hehehe), também ficamos felizes quando podemos comprar um carro um pouco melhor do que o que temos, assim como ficamos felizes quando temos comida na mesa pra poder matar a nossa fome. Seriam felicidades diferentes?!?!?
                O problema de falar de riqueza não é o dinheiro em si. O dinheiro sempre existiu e sempre vai existir. Não temos o que fazer quanto a isso. O problema é a ganância que vem por trás dessa grana. Quanta gente nesse mundo passa a perna em famílias, municípios, estados ou países, só pra ter mais dinheiro e poder pagar pelos seus luxos?!?! Vejam bem agora... Não estou entrando no mérito da questão dos luxos. Acho que cada um tem as suas necessidades e não é o momento de questionar isso. O ponto aqui é COMO a pessoa consegue obter suas riquezas para custear suas necessidades. Não acho que a pessoa deva desistir de correr atrás de seus sonhos. Por maiores que eles sejam, não são impossíveis. De certa forma, todos os sonhos são plausíveis de execução, desde que seja feito um planejamento legal e que as bases dessa busca sejam sólidas. O problema nessa coisa de correr atrás de sonhos é quando fazemos isso de maneira inconsequente, devaneando e sem objetividade. Isso pode atrasar a nossa vida e deixar os sonhos cada vez mais distantes. Se tiveres um sonho, trace suas metas e corra atrás dele com tudo o que tiver pra dar.
                Outro aspecto nessa “corrida” atrás de sonhos é o caminho que trilhamos pra chegar nos sonhos. Acho muito legal a história de gente que se esforça pra ir atrás do que quer. Seja pela cura de uma doença que assola a humanidade, seja pela compra da sua primeira Televisão. Cara, é animador ver o esforço honesto das pessoas pra atingir sua meta. Agora...   Quando vemos políticos, ladrões, traficantes e outros dessa mesma laia (Pra mim é tudo igual mesmo, BANDIDO!!!!) usando de todos os meios ilícitos conhecidos pela humanidade pra pisar em cima das pessoas que fazem o esforço honesto e tirar vantagens dessa galera, não tem como não pensar sobre o que esse tipo de marginal sonha. Será que o sonho de um bandido é ser chamado, na boca miúda, de corrupto???  Será que o sonho de um bandido é saber que trouxe a droga pro maior número possível de viciados?!?!?!  Será o sonho, do bandido, ser conhecido como o cara que foi preso arrombando a maior casa?!?!?! Não entendo a cabeça de uma criatura que pisa no pescoço do outro só pra conseguir o que quer.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Eu só quero que você me olhe como antes


                As pessoas tem a grande tendência de olhar para trás e achar que o mundo em que viviam antes era muito melhor que o mundo atual. Seja pela tranquilidade, seja pelas “maneiras” das pessoas, seja pelo culto aos valores familiares. Algumas dessas pessoas chegam a pensar seriamente em voltar ao modo como pensavam no passado. Seria esta uma saída válida para o mundo atual???

                Cada passagem da nossa vida serve para nos trazer alegrias, tristezas, paixões e outras coisas mais. Todas elas dependem, unicamente, das nossas escolhas. OK...  Isso é “fato”...   O que deve ser pensado sempre é que essas “passagens” deixam marcas em nossas vidas. Essas marcas são como cicatrizes que ganhamos durante toda a nossa vida. Elas nos transformam em algo “novo”, uma pessoa diferente da que éramos antes dessas vivências. Nem melhor, nem pior. Apenas diferente. Essa pessoa diferente  que nos tornamos a cada passagem em nossa vida é o que chamamos de “Viver”. Aceitar essas diferenças do que éramos antes é fundamental.
                Aí, vem uma mulher e olha pro marido, disparando a máxima “Tu não me olha mais como antes”. CLARO QUE NÃO!!!!!  Graças ao bom Deus (Ou à vida, ou qualquer coisa da preferência de vocês) nós estamos vivos e nos adaptando às novas situações que a vida nos propõe. Devido à essas adaptações, que nos dão cicatrizes, é que podemos aprender e melhorar. Claro que esse aprendizado e essa melhora não se dão logo após um único acontecimento. Para as mudanças mais significativas nós temos que “gramar” bastante. Quando é uma mudança pequena, simples, que não vai trazer grandes avanços, o processo é bem mais simples e rápido. Já as mudanças significativas, podem precisar até da ajuda de outras pessoas para dar conselhos e oferecer um “ombro amigo”.
O que mais interessa, no fim das contas, é que podemos ter a tranquilidade de olhar pra trás e ver que não eram tempos piores ou melhores. Eram outros tempos, com outras pessoas. Podiam ser até as mesmas pessoas, mas elas tinham menos vivências. Não podemos ficar ansiando que a nossa situação “volte a ser como antes”. Nada volta a ser como antes! O simples fato de nós não sermos como éramos antes nos dá uma visão diferente de qualquer coisa. Nós até podemos mudar nosso mundo ATUAL se olharmos pro passado e buscarmos lições aplicáveis aos dias atuais. Isso sim é um olhar válido, que nos leva a aprender com a vida!!!!!!