segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Novidades honrosas

         Galera, como alguns já sabem, esse Blog começou de uma iniciativa que tive em meu Facebook. Foi quando comecei a escrever as coisas que eu pensava, para que esses pensamentos não ficassem perdidos pra sempre. Foi só uma forma de registro, sem o menor interesse em que as pessoas lessem e menos interesse ainda que gostassem. Era uma coisa minha. 
         Com o tempo o povo foi lendo e gostando do que eu escrevia. Partindo disso, e pela necessidade de mostrar pra pessoas que não tinham perfil no Facebook, resolvi fazer o Blog. Com o tempo comecei a receber os textos do Fio, que é um pirado, como eu. A parceria é SEMPRE bem vinda!
         A surpresa da vez foi o convite da Darla para que eu escrevesse uma Nota para o Blog dela ( http://noitesdeoutrosdias1.blogspot.com/ ). Fiquei muito lisonjeado e honrado com isso. Adoro os textos dela. Com esse convite, surgiu a coluna "Retruco do Gaudério", que vai contar com temas de um cunho mais crítico ao mundo louco em que vivemos. Além disso, vou juntar duas paixões que eu tenho: O pensamento "à moda antiga" e a música. Os textos dessa coluna serão sempre "levados" por alguma música que me faça pensar. Espero que as pessoas que vão ler a coluna gostem do que verão lá. Eu estou bem feliz com essa descoberta de mais uma forma de expressão de idéias que coloquei em minha vida. Mais feliz ainda com o apoio da galera que lê minhas doideiras!

Abraço pra quem fica!!

http://www.youtube.com/watch?v=SWYrOzQhYlY

sábado, 29 de outubro de 2011

Tu tem coragem?!?!

              O que nos leva a dropar uma onda grande? O que nos leva a tentar um salto que nunca fizemos em nosso skate? O que nos leva a subir em um palco e ser avaliado por outras pessoas?!?!?
              
              Gente boa...   Quando pensamos em coisas como essas que citei, logo nos vem na cabeça a frase "Tem que ter muita coragem pra fazer isso" (Se estou mentindo aqui, avisa, ok?!?!). A grande pergunta é: O que é essa tal de coragem e de onde ela vem?!?!?


              Quando falamos em coragem, logo vem na cabeça de todo mundo a tal da ausência de medos. É uma coisa que move heróis e que faz com que eles não tenham medo de nada. Putz...  Balela total!!! Todo mundo tem medo. Geralmente, das mesmas coisas. É...   Todos tem medo de sair nas ruas á noite, todos tem medo de levar pancadas, todos tem medo de se machucar, todos tem medo de rejeição. Não é a tal da coragem que vai te tirar todo e qualquer medo. Esquece desse pensamento, vivente!
              Tem gente que já tem uma visão mais ousada da coisa. Gente que fala que a coragem é uma coisa que nos faz transpor esse tal de medo. Sei lá... Acho que não tem como transpor o medo...  Não acho que possamos ser tão fortes assim que vamos passar por cima dele e esquecer. O que fazemos quando a coragem nos bate mais forte é controlar esse medo e, apesar da existência dele, nós conseguimos fazer as coisas. O medo ainda está ali, mas a gente sente ele e faz o que tem que fazer, mesmo com o medo. Nosso objetivo tem que ser alcançado. OPAAAAAAAA...  Péra aí, Maurício...  Quer dizer que a coragem fica junto com um tipo de ímpeto?!?!?!  Bom...  Pensando à grosso modo, sim...   Nós, simplesmente, fazemos o que tem que ser feito, mesmo com medo. Fazemos porque sabemos que algumas coisas são mais importantes que os nossos sentimentos.
              O amigo Carlos Maltz (É...  O batera dos Engenheiros, pra quem não lembra) fala em coragem como "Cor-Agem". É como se fosse uma ação do coração. Acho que isso tem um fundo de verdade. Quando perguntamos se alguma pessoa tem coragem pra fazer alguma coisa, falamos em ela colocar de lado seus medos, medir as consequências e fazer essa coisa. Pra exemplificar, tem uma expressão usada pelos havaianos quando o mar está muito grande que fala disso. Eddie Aikau foi um dos maiores surfistas de ondas grandes do Hawaii. O cara surfava ondas grandes quando não tinha nem 10% da tecnologia de equipamentos que se tem hoje. Quando o mar está gigante e as pessoas não tem coragem pra dropar as ondas, os surfistas olham-se e dizem: "Eddie Would Go!" (Eddie iria!). É como se isso trouxesse coragem pra quem vai surfar ondas grandes. Na hora de dropar uma onda pesada, temos que colocar nosso pensamento de lado por uns momentos e agir com nosso instinto e coração. Acho que esse é um dos momentos de "Cor-Agem" que eu vivo de vez em quando.
              Independente da definição, coragem é algo que todas as pessoas tem. Não podemos dizer que alguém é um completo covarde, visto que não sabemos quanto de coragem a pessoa tem que ter pra fazer coisas em sua vida diária. Pessoas com transtornos de pânico, por exemplo, não podem pegar um elevador, andar em ônibus lotado, ou até sair na rua, dependendo da gravidade da coisa toda. Coragem é tão pessoal quanto o medo. Cada um tem a coragem necessária pra vencer alguns de seus medos. Isso pode ser aumentado e incentivado, mas nunca será retirado da pessoa. Está lá, quietinha, mas, quando precisamos, a tal da coragem vem à tona e nos leva a fazer "loucuras" que podem resolver nossa vida (Ou acabar com ela, mas esse é um ponto de vista que é melhor não explanar muito. hehehehe).
              Gente boa, coragem pra viver nesse mundão cheio de coisa louca! Algumas das loucuras são bem legais, pode confiar!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Mantenha seus pensamentos positivos, porque seus pensamentos tornam-se suas palavras. Mantenha suas palavras positivas, porque suas palavras tornam-se suas atitudes. Mantenha suas atitudes positivas, porque suas atitudes tornam-se seus hábitos. Mantenha seus hábitos positivos, porque seus hábitos tornam-se seus valores. Mantenha seus valores positivos, porque seus valores... Tornam-se seu destino.

#ficaadica#
Alessandra Leitte.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

"metade de mim"

"Que a força do medo que tenho

Não me impeça de ver o que anseio

Que a morte de tudo em que acredito

Não me tape os ouvidos e a boca

... Porque metade de mim é o que eu grito

Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe

Seja linda ainda que tristeza

Que o homem que eu amo seja pra sempre amado

Mesmo que distante

Porque metade de mim é partida

Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo

Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor

Apenas respeitadas

Como a única coisa que resta a uma mulher inundada de sentimentos

Porque metade de mim é o que ouço

Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora

Se transforme na calma e na paz que eu mereço

Que essa tensão que me corrói por dentro

Seja um dia recompensada

Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso

Que eu me lembro ter dado na infância

Por que metade de mim é a lembrança do que fui

A outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria

Pra me fazer aquietar o espírito

E que o teu silêncio me fale cada vez mais

Porque metade de mim é abrigo

Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta

Mesmo que ela não saiba

E que ninguém a tente complicar

Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer

Porque metade de mim é platéia

E a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada

Porque metade de mim é amor

E a outra metade também." ♫ ♪

By Alessandra...

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Felicidade


"Como é bom comer!", "Coisa bem boa que é viajar!", "Coisa mais boa desse mundo é assar um churras!"...
Essas exclamações surgem naturalmente, sem que pensemos muito no que está acontecendo à nossa volta. Elas, simplesmente, "pulam" da nossa boca quando atingimos um objetivo que tínhamos traçado. Pode ser qualquer coisa, mas gera uma "felicidade" que merece ser exaltada.
OPA!!!!
Felicidade. Disso mesmo que esse texto fala.Coisa simples, né?!?!? Felicidade é quando damos gargalhadas. Fácil! NÃÃÃÃOOOOOOO!!!!!!!!!
Conheço muita gente que passa o dia sorrindo de tudo e para todos, mas não aguenta o "tranco" de chegar em casa e ficar sozinho, consigo mesmo. Será que, "bem no fundinho" (by @ThedyCorrea), essa galera que passa o dia rindo é mesmo sincera com o que faz e pensa?!?!?!  Vamos aos fatos...
De onde vem a felicidade? (Bah, isso é entrar solando, com os dois pés) Ela pode vir de vários lugares, coisas ou animais, mas depende única e exclusivamente do nosso "momentum" na vida. Quando não estamos bem, nada nos faz feliz. É fácil de ver isso quando analisamos pessoas ricas, que tem tudo o que podiam imaginar, mas nem sabem o que é a felicidade. Assim como vemos pessoas de uma família pobre felizes por ter o que comer naquele dia, mesmo sem saber o que vai acontecer no próximo. Essa coisa dos "bens materiais" já tá fora dos motivos.
Bom...  Se não é por bens materiais, deve ser por causa de alguma das nossa paixões... Vamos pensar sobre isso, então. Quando estamos apaixonados, parece que nosso mundo fica mais colorido e ficamos mais felizes. Verdade. Ainda assim, nos apaixonamos por uma idéia que fazemos de outra pessoa. Alguém que está fazendo de tudo pra ver nosso sorriso. Com o dia a dia, a convivência, essa paixão vai acabando e morre aos poucos, sobrando só o amor e a parceria pra segurar a relação. Será que seremos felizes se não tiver essas duas coisas?!?!?  Bah...  A paixão tb não é o ponto.
Sorrisos...   Falei disso ali em cima...  Quando, nessa vida, temos o sorriso mais sincero de todos?!?!? Quando ajudamos alguém a vencer uma dificuldade. Aquela ajuda desinteressada, só por ver a outra pessoa bem mesmo. Esse sorriso, pra mim, é o mais sincero que pode existir. Ver esse sorriso na cara de alguém é uma sensação que não tem como descrever. Saber que foi tu que ajudou esse sorriso a aparecer é ainda melhor. Isso sim, pode ser considerado "felicidade". Saber que tu pode ajudar as pessoas e que isso muda a vida delas. Olhar um pouquinho pro lado e doar o bem mais precioso que temos na vida, o tempo da própria vida, pra ajudar alguém é algo que nos traz felicidade sim. Felicidade verdadeira, independente do resto do mundo.
Será que estou certo?!?!?!

Bah...   Complicado isso, heim?!?!?! hehehehehe

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Coisas de "dEUs"



                Será que o Deus desse mundo que vemos é algo palpável??? Será que o Deus que procuramos está em uma ou outra Igreja/Culto???
                Gente boa, me peguei pensando nisso quando pessoas me falaram de festas. Grandes festas, com gente bonita, música alta e bebidas caras. Será que essa gente procura o “Deus” deles em alguma dessas coisas?!?!? É estranho... Pessoas procuram algo que não sabem definir exatamente o que é. Ainda procuram isso em lugares e de maneiras diferentes. Só nessa linha de raciocínio, podemos pensar em “algumas” questões distintas.
                O que é “dEUs”?!?!! (“Maurício, tu errou as letras!” Não errei não, calma que a explicação vem)
                Quando paramos pra pensar nisso já caímos em um dos pontos onde mais tem “brigas” nesse tema. Deus é aquele “furioso” dos Judeus?!?! O Deus “bondoso” dos Cristãos?!?! O Deus dos Muçulmanos?!?! Os deuses da natureza, vistos pelos índios e outras civilizações antigas?!?! O Deus inexistente da ciência?!?! Quantos “dEUses” diferentes...
                Cara, Deus é uma “coisa” muito discutível, visto que não temos nenhuma “comprovação” de ser uma ou outra forma a tal forma “definitiva”. Ninguém consegue um consenso sem entrar no campo dá fé. Ninguém “prova” que um ou outro livro que fale de Deus seja o certo. Tudo, no fim das contas, depende da fé.  MAS...  Já dizia a canção: “É preciso fé cega e pé atrás”. A fé é algo que nos leva a acreditar em uma coisa, mesmo sem ter comprovação de que ela existe/acontece. Essa fé pode nos levar a acreditar em coisas “Erradas”?
                Nossa crença, nossa fé, pode nos levar a mover “montanhas”, como diz o provérbio. Essa força de vontade pode nos fazer operar pequenos milagres em nossa vida. Ela pode nos jogar “pra cima” ou “pra baixo”. Essa vibe nos leva a ajudar as pessoas que estão próximas à nós, ou nos leva a pensar somente em nós mesmos e esquecer de quem está próximo à nós. Aí, como toda a pessoa normal, uma dúvida levou à outra. Essa fé vem de um Deus externo à nós, que nos faz andar?!?!?!   NÃO, CARA!!!!!!
                A fé vem de dentro de nós. Uma coisa que vem de nós e nos empurra pra mudar o mundo. Bom...  A fé vem de dentro de nós e nos faz mover o mundo...  OK...  Deus depende de nossa fé para que possamos aceitar algo que não temos comprovação e confiar nos seus princípios... OK... Ou seja, Deus só opera “milagres” quando eles vem de dentro do que nós confiamos. Por essa piração toda é que eu gosto de chamar Deus de “dEUS”(Graças ao @carlosmaltz). A coisa vem de dentro de nós mesmos.
                Agora, pensa um pouquinho...   No que acreditamos quando pegamos 70% do nosso salário de 1 mês de trabalho e compramos uma ENTRADA pra uma festa?!?!?!No que temos fé quando compramos algo caríssimo, só pra exibir por aí, tipo uma roupa cara ou algo desse gênero?!??!Vale a pena pensar um pouco e descobrir o motivo de pensarmos tanto nas “coisas” do mundo. O que vale MESMO? Bens materiais, ou um sorriso sincero, pra chamar a atenção das pessoas?!?!?!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Pausa pra rir um pouco das coisas sérias!



Gente boa, SEMPRE postei coisas sérias aqui, mas essa, apesar de parecer piada (E é uma piada mesmo), pode nos fazer pensar um pouco.




‎28 COISAS QUE OS HOMENS ADORARIAM QUE AS MULHERES SOUBESSEM

1. Fale o que pensa. Não é por mal, mas não somos muito bons com indiretas;

2. Quando fizermos uma cagada, fale – uma vez;

3. Eu sinto tesão por você, não pela sua prima ou pela sua vizinha;

4. Manere nas sua sobrancelha. Uma linha fina em cima do olho não é bonito;

5. Você fica extremamente sexy com aquele seu pijama velhinho de algodão;

6. Não tenha medo de dispensar a maquiagem – natural é sempre mais sexy;

7. Vocês mentem muito mal quando dizem que está tudo bem – nós sabemos que não está, só não sabemos o que aconteceu;

8. Você pode me chamar pra transar a hora que quiser. De verdade;

9. Masturbação me dá 1/10 do prazer que sinto no sexo com você. Acredite;

10. Não tem som melhor no mundo do que ouvir você tendo um orgasmo;

11. Quando vocês ficam bravas com coisinhas pequenas e insignificantes, nós questionamos sua inteligência;

12. Se eu te dou opinião quando você está se arrumando, significa que você está muito atrasada;

13. Não me peça pra te ajudar a escolher com qual roupa vai sair. Eu provavelmente vou fazer uma escolha ruim e a gente vai se atrasar ainda mais;

14. Mas me dar duas ou três opções de roupa já são outros 500, desde que você troque de roupa na minha frente. Bem devagarzinho;

15. Adoramos quando vocês fazem rabo de cavalo;

16. Celulite ou langerie feia só nos incomodam se estiverem em um estado muito crítico;

17. Uma passada de mão inesperada é sempre bem-vinda, até em lugares públicos. Principalmente em lugares públicos;

18. Você pode escolher o filme, mas tem que ter um motivo para querer vê-lo;

19. Quando você me chama no chat do trabalho “só pra falar um oi” eu não estou realmente prestando atenção – estou checando meu email;

20. Não espere que tenhamos uma conversa por SMS, a não ser que inclua as palavras “esperando” e “pelada”;

21. Sempre que quiserem cozinhar, irão nos fazer feliz;

22. Nós temos um alarme de perigo iminente que sempre dispara quando vocês perguntam: “Você acha aquela mulher bonita?”;

23. Não confie na gente para mantê-las atualizada sobre as fofocas;

24. Não, eu não me lembro o que ele disse depois. Nem o que ela disse. Nem me lembro do homem de camisa roxa perto da porta. Somos ruins em detalhes;

25. Tenha opinião própria, não me pergunte se está gorda se já sabe a resposta;

27. Não grite, nem com suas amigas. Isso não é legal, mesmo;

28. Aprenda a jogar videogame, nossos finais de semana teriam uma emoção a mais.

domingo, 16 de outubro de 2011

Pessoas Especiais Que Tanto Queremos

As pessoas especiais são aquelas
Que têm a habilidade de dividir

Suas vidas com os outros...
Elas são honestas na palavra e nas atitudes, são sinceras e compassivas,
E sempre dão por certo que o amor é parte de tudo.

As pessoas especiais são aquelas
Que tem habilidades para doar aos outros, e de ajudá-los com as mudanças que surgem em seus caminhos.

As pessoas especiais são aquelas
Que se permitem o prazer de estar próximo aos outros e se importam com a felicidade deles. Elas vieram para entender
Que o amor é o que faz a diferença na vida.

As pessoas especiais são aquelas
Que realmente tornam a vida mais bela!
procuramos tanto algo que se chama felicidade que nessa busca não percebemos quantas vezes fomos felizes.
Queremos tanto o impossível, que não percebemos quanta coisa ainda é possível.

Sonhamos tanto com os melhores momentos, que só percebemos quando eles já se foram.
Por isso viva somente o presente aproveitando ao máximo todos os momentos felizes que te acontecerem.
Dos momentos tristes, guarde somente a experiência que eles deixarem.
Porque as tristezas deverão ser apenas intervalos entre as alegrias...

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

... dos relacionamentos...

          Por que as pessoas se comprometem umas com as outras?!?! Por que tomamos para a nossa vida a responsabilidade sobre ações e sentimentos das pessoas que nos rodeiam?!?!
          Esse tipo de reflexão passa pela minha cabeça quando vejo pessoas que não dão a devida importância para o fato de honrar compromissos assumidos. É como se a honra, coisa que era tão importante nos tempos antigos, não tivesse nenhuma importância nos dias atuais. É algo "dispensável".
         O pior dessa situação é pensar no trabalho que nossos "antigos" passavam para se manterem "bem falados" nas ruas. Negócios, amigos, relacionamentos...   Tudo dependia da forma como era falado o nome da família nas ruas. entendo, e concordo, que isso era exagerado. A nossa reputação não pode depender somente do que isso era exagerado. A nossa reputação não pode depender somente do que é falado pelas pessoas. O ponto é: Quando ficamos sozinhos, na nossa intimidade, temos a tranquilidade de pensar em todos os nossos atos e fazer com que a nossa consciência fique tranquila com nossas escolhas?!?!?!  Esse é o grande problema. 
          Hoje as pessoas não conseguem mais ficar bem consigo mesmas. É muito engraçado ver o que aconttece quando as pessoas que costumam frequentar "baladas" param e pensam suas vidas. É normal notarem como suas atitudes afetam a vida dos outros e só "atrasam" a sua própria vida. Um grande músico e escritor, Carlos Maltz, sempre fala qe 35% da humanidade sofrerá de depressão no ano de 2020. Isso foi uma previsão feita pela OMS. Até a OMS já aceita que, como diz o Jorge Fernando, as pessoas "se curtem" muito errado.As pessoas podem ajudar o outro, mas perdem a chance de "fazer o bem" por pura preguiça. É como se fosse difícil ouvir o que as pessoas tem pra dizer, como se fosse complicado estender a mão.


        Caramba...  Para e pensa um pouco...


        O que perdemos quando ouvimos o outro?!?  10min do nosso dia tão corrido?!??!  Caras...  Troco isso, AMARRADÂO, por um abraço e um sorriso. SEMPRE trocarei 10min da minha vida por isso. Acho até barato. Um agradecimento sincero por dia pode alegrar a vida de qualquer pessoa. OPA...   "Alegrar a vida"...   Seria isso uma possível cura para essa epidemia de depressão que está prevista?!?!?!


# FikDik

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Sobre bois e homens...

         O Lado bom de ser um "guri do interior" é que analisamos as coisas da vida de uma forma mais simples, mais óbvias. Quando vemos algo acontecer, pensamos logo nos aspectos lógicos que estão por trás daquele acontecimento, desenvolvendo, assim, nosso senso crítico. Algumas pessoas desenvolvem isso de outra forma, buscando estudos acadêmicos, conversando com amigos, discutindo idéias das mais diferentes formas.
         Algumas coisas, nessa vida, me fazem pensar MUITO sobre a lógica do que chamamos de "ser 1-mano" (Não entendeu a escrita, leia os textos do Carlos Maltz). Essa coisificação que vejo no mundo em que vivo faz com que a dita "moda" nos corrompa o senso crítico, para que possamos ser "aceitos" pela "sociedade máquina" que nos usa como combustível. Caras...   Até hoje eu acho engraçado ver gente repetindo ações de outras pessoas, só porque essas estão na moda, são notícia ou porque são "Fashion".
         Meu Deus...  Até onde eu sei, o que é fashion é que cada pessoa tenha algo dentro da sua cabeça, que tenha idéias próprias e que saiba analisar o ambiente à sua volta. Quando as pessoas param de fazer isso, tornam-se mais manipuláveis que os bois de uma boiada. Quem conhece disso, sabe que é só pegar o líder que os outros seguem ele bem fácil. Assim são algumas várias criaturas desse mundo. Basta manipular o líder que os outros seguem ele e acham que estão fazendo a melhor das coisas.
          Falo isso por causa de pessoas que tentam resolver o mundo todo, ao invés de pensarem em resolver o SEU mundo, resolver os pequenos problemas que os rodeiam. Esse pensamento pode parecer pequeno, mas é só o que precisamos para mudar o mundo em que vivemos. Se todas as pessoas de uma família pensarem assim, aquela será a melhor família do mundo. Se todos no bairro pensarem assim, até a criminalidade do bairro diminui. Se todos na cidade pensarem assim, o sistema de esgoto e coleta de lixo ficaria sensacional. Se todos no Estado pensarem assim, pode ser que a educação básica melhore bastante. Se todos no País pensarem assim, pode ser que o problema de corrupção seja resolvido.
          Caso não lembrem, o conceito básico de uma votação na democracia é: Cada um escolhe o que é melhor pra sí e fica decidido pelo que favorece a maioria.

PENSEM, pessoas, PENSEM. Só o pensar antes de agir pode salvar esse mundo!

"Não sou perfeito, sou falível e cheio de defeitos"

(por Rodrigo Fio)

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá à falência. 
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. 
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. 
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. 
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. 
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo. 
É ter coragem para ouvir um não.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
É ter a capacidade de absorver o impacto de uma amizade falsa.
É dar a liberdade para as pessoas me falarem o que quiserem."

Vida

(por Rodrigo Fio)




Já perdoei erros quase imperdoáveis,

tentei substituir pessoas insubstituíveis

e esquecer pessoas inesquecíveis.



Já fiz coisas por impulso,

já me decepcionei com pessoas

que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,

mas também já decepcionei alguém.



Já abracei pra proteger,

já dei risada quando não podia,

fiz amigos eternos,

e amigos que eu nunca mais vi.



Amei e fui amado,

mas também já fui rejeitado,

fui amado e não amei.



Já gritei e pulei de tanta felicidade,

já vivi de amor e fiz juras eternas,

e quebrei a cara muitas vezes!



Já chorei ouvindo música e vendo fotos,

já liguei só para escutar uma voz,

me apaixonei por um sorriso,

já pensei que fosse morrer de tanta saudade

e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).



Mas vivi!

E ainda vivo!

Não passo pela vida.

E você também não deveria passar!



Viva!!



Bom mesmo é ir à luta com determinação,

abraçar a vida com paixão,

perder com classe

e vencer com ousadia,

porque o mundo pertence a quem se atreve

e a vida é "muito" para ser insignificante.


Nota do Fio

(Por Rodrigo Fio)

"Não tente adivinhar o que as pessoas pensam a teu respeito.
Faça a tua parte, se doe sem medo de ser feliz.
O que importa mesmo é o que tu é.
Mesmo que outras pessoas não se importem.
Atitudes simples podem melhorar sua vida.
Não julgue para não ser julgado...
Um covarde é incapaz de demonstrar amor
- isso é privilégio dos corajosos.
Não inveje o próximo, viva sua vida da melhor maneira
possível...
A vida é cheia de oportunidades, faça dela o melhor que tu
puder, sem ter inveja ou rancor da pessoa ao lado...
Sim, você é tão capaz quanto eu !!! ...
Lute!!! Realize seu sonho.
Jamais realize teu sonho embasado nos sonhos dos outros"

yes You Can \0/
 Tem Umas Palavras De Um Cara Que eu Curto Muitooo, Espero Que Essa Galera Do Facebook, Gente Fina, Elegante e Nota Dez, Possa Refletir e Ver Como As Coisas Andam Estranhas e sem Nexo e Ajudem Pelo Menos Façam Sua Parte Em Tentar Levar as Coias Na Paz e Na Boa ...

As pessoas podem ser dividas em três grupos:
Os que fazem as coisas acontecerem;
Os que olham as coisas acontecendo;
E os que ficam se perguntando o que foi que aconteceu.
Nosso caráter é aquilo que fazemos quando achamos que ninguém está olhando.
Nunca deixe de ter dúvidas, quando elas param de existir é porque você parou em sua caminhada.

#Antoine de Saint-Exupéry

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Pensando em música antiga

          Uma terça meio cinzenta, depois de uma noite em que ameaçou um temporal e as coisas amanheceram bem. Ao ligar o rádio, escuto um dos meus programas favoritos, que toca músicas ditas “clássicas”. Isso dispara o seguinte pensamento: “Por que as músicas tornam-se clássicas?”

          É interessante parar pra pensar sobre isso. Uma música acaba tornando-se um clássico pelo Sucesso que fez? Por sua letra tocante? Por uma harmonia musical extremamente refinada? Cara... Isso é bem complicado, mas vamos pensar um pouco sobre isso. Afinal, como diz muito bem o ilustre Carlos Maltz, #PensarÉgratis!

          Ainda bem que o sucesso não é o determinante para uma música ser chamada de clássico. Já pensaram nós, brasileiros, gritarmos aos 4 ventros que “Segura o Tchan” é um clássico da MPB, ao lado de Elis Regina, Djavan e muitos outros?!?! DEUS ME LIVRE!!!! Uma letra tocante... É uma das coisas que faz uma música grudar na memória das pessoas. Passar uma mensagem importante, que marca a vida das pessoas, faz com que esta música torne-se importante para uma geração. Nessas, podemos enquadrar um rol de músicas GENIAIS, como as da época dos festivais, muito do Rock nacional dos anos 80/90, Beatles e mais uma lista sem fim. Harmonias perfeitas... Tem como não pensar nos grandes instrumentistas e maestros da música erudita quando falamos em músicas clássicas?!?! Mozart, Bach e muitos outros, assim como Yamandú Costa, Almir Sater, e outros caras que fazem música marcante sem pronunciar uma única palavra. Essa gente não precisa dizer nada pra nos provocar sentimentos MUITO legais.

          Aqui é que começa a piração.

          Será que nossos amigos “clássicos” são como as músicas?!!?!

LÓGICO!!!!!

          Pensem comigo: Quais são os nossos melhores amigos?!?!? São os que nos levam pra uma balada e nos apresentam um monte de gente que conhecem, baseado em seu sucesso?? São os caras que ficam do teu lado quando tu estás oferecendo vantagens pra quem está nessa posição?? NÃO!!!!! Amigo mesmo é o cara que te ensina uma boa lição de vida, o cara que te oferece ajuda mesmo quando tu não pedes porque ele notou que está diferente, aquele que te faz sentir bem e seguro só porque ele está do teu lado. Quando uma pessoa dessas aparece na nossa vida, é como se rolasse uma daquelas músicas clássicas, que grudam na nossa cabeça e se tornam importantes pra nossa vida. Os nossos amigos marcam nossa vida, pelas suas mensagens, pelos seus exemplos ou pelas suas simples atitudes de cuidar da gente quando menos esperamos.

          Caso tu tenhas um bom amigo, um cara, ou uma guria, pra não me chamarem de preconceituoso e nem dizerem que amizade de mulher não existe, que se importa contigo e que quer ver teu bem, para um pouquinho e pensa no que podes fazer pra preservar essa amizade porque essa é uma das clássicas. Pode ser que ela “toque” por pouco tempo, mas marque tua vida pra sempre, trazendo boas lembranças, assim como as músicas!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

"Prepotência" tem limite?

(por Fio & Friends) 



Fio:

Por que as pessoas se preocupam mais com seus bens materiais do que ao próximo?
Hoje em dia é mais interessante, ter carro do ano, roupas de grife, tênis de marca, mansão...
Mas não se preocupam com imagem que ela passa...
Incrível como isso ainda existe.
Vamos se ligar galera, qdo morrermos não vamos levar nada.
#ficadica

Cáren:

Sábias palavras!!! É uma grande verdade... Uma ótima semana pra vc.

Maurício:

Esse é o "Mundo-Coisa", meu bruxo. Pessoas valem só pelas coisas que tem e só se preocupam em ter mais coisas. TUDO é "coisificado", até os sentimentos.

Fio:

Bah Mauricio...
É vero mesmo, hoje em dia ta bem por ai, o pessoal esta com as mesmas idéias dos povos do Egito antigo, se morrerem vão levar para o caixão...
Mas vou te dizer, um pouco dessa culpa é nossa, por dar moral pra essa gente de pensamento pequeno e fútil...
Excelente tarde p/ ti tbm Cáren, obrigado. =)

Maurício:

Dar moral pra esse tipo de gente?!?!?! Fala sério, dou é RISADA do povo que depende de carrões e roupinhas de marca!

Juliana:

Tbm não sou me importar com grandezas, tenho meus objetivos sim...qm não tem? Mas agora, deixar de viver para se aparecer...Sou mto mais Feliz do jeito q sou ;)

Maurício:

Juliana, a questão toda é quando os objetivos superam as pessoas. Se tu te importas mais com tua roupa de marca do que com tua dignidade, AÍ SIM, a coisa tá errada. Se tu ainda preza pelo sentimento das pessoas com quem te relaciona e se tu olha pro lado e consegue notar quando a pessoa está "diferente" (Precisando de algo, por exemplo), podes ter quantos carrões tiver.

Fio:

Na real, não me importo se as pessoas têm mais ou menos que eu... Isso é relativo, o que importa que vivo bem da "minha maneira"
Nunca vivi de aparências muito menos para querer ser mais que alguém...
Tem muita gente ai que ostenta e mal tem o que comer.
Não sei o que é pior, por isso que digo, vou morrer e não vou ver tudo...

Temos que ter nosso conforto, seja ele qual for e como for...
Da nossa maneira, não para se dizer para os outros o que temos.
Nossa vida é mais que bem matérias, da terra nascemos e para a terra iremos, a morte é uma extensão da vida, e saímos dessa vida de mão vazias.

Lucia:

Fio, concordo, mas o pior é ostentação, aquela mania ridícula eu tenho, eu sou isto, que é mal visto, se tu tens tudo bem, nada contra mas não precisa ser pedante, prepotente.

Ritinha:

hoje exatamente dei palestra sobre este assunto no centro espírita...pois é, pois é!!!...Esquecemos do recheio... e nos preocupamos com a embalagem, e qdo abre...urghhh...nem sabíamos o que tinha dentro! fica a dica mesmo!!!

Maurício:

MUITO bem lembrado, Dna. Lucia!!! O problema maior é esse mesmo, a ostentação. Ter as "coisas" pelo conforto próprio e dos amigos, ok... Tudo bem... Ter as "coisas" só pra mostrar pros outros que tem; MUITO ERRADO!

Colaboradores

Bom....   Nada nessa vida é sozinho. Tudo está conectado. Hoje, começam as postagens de um cara que pensa na mesma linha doida que eu. Espero que possamos juntar as idéias pra fazer uma coisa legal.

Bem vindo, Fio!

sábado, 1 de outubro de 2011

Musas. Elas ainda existem???

          Aposto que muita gente, nas quais eu me incluo, já pensou que tudo o que faz na vida vem da inspiração que nos "bate" e nos leva a fazer coisas das quais nos espantamos. Ok... Não pretendo contestar isso. Afinal, o que seriam dos artistas que admiramos sem a tal "Ins-Piração"?!?!?! O pensamento que fica martelando meus 3 neurônios (É parceria... Estou escrevendo E respirando) é o seguinte: De onde vem a tal "Ins-Piração"???
          Na Grécia Antiga, o povo creditava a nossa inspiração às musas. Elas que nos faziam executar feitos inimagináveis ao der humano. Pensando nas suas musas, os guerreiros tornavam-se mais corajosos e ativos. As civilizações foram mudando e os seres humanos mudaram a fonte de sua inspiração, mas ainda acreditam que uma fonte externa pode nos trazer inspiração. Cara...  Acho isso MUITO engraçado!
         Paro pra pensar em uma única coisa: Por que fazemos coisas inimagináveis quando estamos "Ins-Pirados"??? Não é por uma fonte externa. Não podemos ter esse tipo de força para fazer algo por outra pessoa. A inspiração pra realizar novas coisas é por nossa própria causa. Gostamos do reconhecimento, gostamos do elogio, gostamos do afago que o dever cumprido nos dá. Nosso ego gosta dessa "massagem". Na hora em que entendemos essa coisa, vemos que podemos nos inspirar nas nossas próprias aspirações, que podemos ser autossuficientes nessa coisas de inspiração. Sem precisar de musas para que nosso guerreiro interior tenha força. Fazemos por nós mesmos, pela mera e simples sensação que temos quando vemos nosso trabalho realizado da melhor forma possível.

Poderá, algum dia, o ser "1-mano" se tão "autoinspirado" ao ponto de realizar a caridade e ter amor no coração sem precisar de nada em troca, nem do reconhecimento?!?!?! Não sei se verei isso em toda a humanidade nessa encarnação, mas já vejo um começo!


Abraço povo!

De repente, 30!!!!

(segunda, 12 de setembro de 2011 às 00:22)

Todas as pessoas falam dos 30 anos. Falam que é um "marco" na vida de qualquer pessoa.É uma coisa interessante parar a vida pra pensar nisso. 30 anos de vida... O que fizemos de interessante?!?!?!

Em 30 anos de vida, pessoas ficam milionárias, pessoas perdem fortunas, pessoas vivem amores, escrevem livros, fazem músicas. Em 30 anos, podemos ficar marcados e marcar o mundo. Podemos parar e pensar nas mudanças que a nossa própria vida passou. Em 30 anos, nossos cabelos cresceram, diminuíram, foram coloridos, descoloridos, foram vastos, ficaram ralos. Quantas variações (E olha que eu só falei de cabelos).

Não sei quem vai ler isso, mas eu quero dividir um pouco das minhas reflexões sobre a minha vida. Claro que, como todas as visões de qualquer pessoa sobre qualquer coisa, é uma visão única. Só minha.Com 30 anos, já sou um cara que viveu algumas coisas interessantes. Nem tão boas, nem tão ruins... Interessantes. Já tive cabelos compridos, cabelos curtos, cabelos curtíssimos, queimados do Sol... Agora, tenho saudade deles! hehehe Já uso o exemplo de um cara que é meu ídolo (Um deles), Kelly Slater. Raspa a cabeça e assume o fato de ser careca.

Além dos cabelos, muita coisa aconteceu na minha vida. Dediquei 20 anos dela à filosofia do treinamento. Sempre pensei que uma pessoa que se esforçasse para se aprimorar, conseguiria os resultados que queria, por mais improváveis que eles fossem. Aos 10 anos comecei a treinar Voleibol. Eu acho que era bom até... Pena que vários dos meus treinadores tinham como conceito que um cara de 1,75m de altura não é nem um "arremedo" de jogador de volei. Com 31 anos, 10 anos depois de abandonar os treinamentos de voleibol, aceito o fato de que todos eles, desde um cara chamado Pantera, no GNU, estavam certos. Não servia pra coisa. Volei, pra mim, deveria ser só uma brincadeira. Uma pena... Depois de 10 anos treinando esse negócio, não sei mais brincar. Várias coisas na minha vida são assim. Dança é uma delas. Eu gostava do que sentia quando estava no palco. Hoje, 6 anos depois do último espetáculo, tenho medo de palcos. COisa engraçada, né?!?!?!

Fato: Nossa vida pode (e deve) ser repensada aos 30 anos. Já temos história suficiente pra ser colocada em uma balança. Falo por mim mesmo. Abandonei minha filosofia de vida, meus sentimentos e muita coisa que eu já tinha produzido na minha vida. Tive (e ainda tenho, talvez) depressão, me isolei do mundo e estou repensando meus conceitos. Largar a profissão, largar a vida social, largar o gosto pelas coisas. Tudo isso faz qualquer um ver o mundo de uma forma "acinzentada". Ainda mais quando largamos a profissão por acharmos que ela é indigna de todo o esforço que fizemos por ela. Me sinto mais digno hoje sendo sustentado por outras pessoas do que trabalhando em uma profissão pela qual eu estudei uma vida inteira, uma profissão que era meu sonho desde os 10 anos de idade, pra ganhar um salário que não me sustentava. Nesse ponto, tenho que agradecer à Deus por me dar a opção de mudança. A outra opção seria deixar minha vida cair até o ponto de me tornar sem-teto, ou algo assim.

Não sei pra que raio de mundo eu estou indo nos próximos 30 anos. Não sei que marca deixarei no mundo nos próximos 30 anos. Dizem que temos que plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro antes do final da vida. Tenho que escrever mais e fazer um filho. Árvores eu já plantei VÁRIAS! Segundo a filosofia gaudéria, tem 3 coisas que são "sem falta" na vida de um gaudério: A morte, o chifre e o fusca. Pra uns só falta morrer, que é o meu caso. Aos trinta anos, o máximo que pode faltar, além da morte, é o fusca, parceiro!!!!

Água salgada na cabeça descontrola o "Gaudério"?!??!

( sábado, 10 de setembro de 2011 às 22:03)



Estava me acomodando pra deitar, mas resolvi escrever pra poder esvaziar a mente antes de uma noite que precede um dia atípico, de Surf na madruga. Resumindo: Texto curto e grosso que nem coice de porco!

Alguém aí já parou pra pensar por que as pessoas que consideramos “geniais” acabam se isolando, pirando ou morrendo de overdoses/suicídios?!?!?!

É engraçado, mas as pessoas ditas “geniais” são COMPLETAMENTE “OutLiners”(Indivíduos que ficam fora da moda/média, no conceito estatístico mesmo (Ajuda dos amigos pesquisadores, please). São pessoas que iam mal na escola, que não seguiam ou respeitavam os padrões sociais, depressivos, isolados. Os chamados “estranhos” sociais. Dessa galera que EU acho genial (Eu falei “EU”. Se tu não acha, azar. “Tu” não é “EU”), podemos falar do Humberto Gessinger e do Everton Cunha (Mr. Pi), que não gostam de cinema, do Einstein, que ia mal na escola, do Michael Jackson, que só tinha vida no palco. Isso só pra citar gente que me veio na cabeça MUITO rápido.

Claro que a parte genial dessa gente é justamente o fato de ser diferente, de ver o mundo de uma outra forma. Quando vamos conhecer o mundo pelo ponto de vista e pelas filosofias de vida desse povo diferenciado, vemos quanta coisa deixamos passar porque tentamos ver o mundo como pessoas “Normais”. Por que temos que sair à noite nos finais de semana? Por que temos que usar roupas desconfortáveis? Por que temos que comer pouco das comidas que achamos gostosas, ou comer coisas que não gostamos? (Tô falando dos gênios ou do gaudério grosseirão aqui?!?!? Nem sei mais)

O mais engraçado de tudo isso é pensar se não é exatamente essa nossa “acomodação social” que faz nosso pensamento e nossa visão de mundo ficarem limitados ao que é visto por TODAS as outras pessoas. Sempre que eu vejo algo diferente, ou que falo das minhas filosofias de vida, as pessoas tendem a me dizer que sou diferente da maioria das pessoas que elas conhecem. Cara... A única coisa que eu consigo ver que faço diferente é parar pra pensar. Em alguns momentos me vejo parado, só olhando o mundo e pensando no “Porque” das coisas acontecerem. É interessante... Ver gente que tem orgulho por não gostar de culturas diferentes das delas (Cultura popular, sem envolvimento científico, é MUITO rica), ver gente que gosta de fazer as coisas sem pensar, ver gente indo a lugares só porque outras pessoas vão. Essas coisas nos fazem pensar que o mundo parece cada vez menos pensado, ou pensado por pessoas que comandam a “massa. Será a TV uma ferramenta de controle?? E as músicas?? E o Shopping Center?? Caramba... A tal da Igreja Católica Apostólica Romana (Desculpem os “crentes", mas é a coisa mais FAKE que eu conheço) foi o primeiro controle de massas perpétuo. Será que não vamos nos livrar desse controle comercial, que sofremos hoje, por mais de 2000 anos?!?!?! Cara... Se isso acontecer, eu é que não quero mais reencarnar nesse mundinho controlado por pessoas que só querem tirar vantagem de quem não “pensa” por si só. TÔ FORA!!!!!

Tempo bom... Não volta mais... Saudade... Quanto tempo que faz! (Ou algo assim) II

(terça, 6 de setembro de 2011 às 08:54)


Neste domingo, escrevi a nota "Tempo bom... Não volta mais... Saudade... Quanto tempo que faz! (Ou algo assim)", sem pensar em uma continuação, ou qualquer coisa assim. No meio do dia, enquanto fazia o churras (Gaudério + Domingo = Churras), em um papo completamente “Non Sense” com a minha mão, professora de filosofia e filha de pessoas incríveis, surgiu a inspiração pra escrever esse texto. Vamos ao “Causo” que originou tudo isso.


Papo vai, papo vem, surgiu o assunto que a minha mãe está ficando muito parecida com a mãe dela, minha avó, que sempre foi um exemplo de filosofias populares (É parceria, minha Vó fazia Filosofia POP). Fato. Minha mãe está ficando com traços físicos muito parecidos com os da minha avó. Depois dessa constatação, ela me disse que EU estou ficando muito parecido com o pai dela, que eu não conheci, mas de quem herdei meu nome (Ainda bem que foi só o primeiro, eu acho que Maurício Ernesto não seria um nome duplo muito popular). Só que as nossas semelhanças não são físicas. Fisicamente, sou quase a cópia do meu pai, temos o mesmo tipo de estrutura corporal. Minha mãe falava que meu comportamento mais tranqüilo, meus hábitos de me fechar em algum lugar pra tocar violão, meu gosto por poucas pessoas por perto e o gosto por discussões filosóficas eram hábitos que meu avô também tinha. Isso é muito engraçado de se pensar porque eu não cheguei nem perto de conhecer meu avô. Ele faleceu uns 20 anos antes de eu nascer, só conheci algumas histórias dele e conheci o instrumento musical que ele tocava. Já tive a honra de ter em mãos o clarinete que ele tocou até o fim da vida. Um dia ainda vou reformar e aprender a tocar aquele clarinete.


Essa coisa toda que aconteceu só serve pra mostrar como o legado que deixamos no mundo é importante. Meu avô ajudou a me criar, mesmo depois de falecido. Suas filosofias de vida, seu modo de ser e sua genética me levaram a muitas coisas similares às que ele fazia. O gosto pela música, pelas boas conversas e por pessoas sinceras na minha volta. É como se, naquele momento, eu pudesse sentir a presença dele cuidando de mim, para que eu possa levar o legado dele adiante e fazer o meu próprio legado. Minha mãe é a única filha dele com minha avó. Eu sou o único filho da minha mãe. Essa é a transmissão mais direta de uma história e da filosofia de uma família. Essa passagem de conceitos é que nos desperta o respeito e a vontade de honrar as pessoas que nos criaram e colocaram suas esperanças de um mundo melhor em nossas mãos.


(Esse texto foi mais um desabafo orgulhoso do que uma passagem filosófica)

Tempo bom... Não volta mais... Saudade... Quanto tempo que faz! (Ou algo assim)

(domingo, 4 de setembro de 2011 às 00:20)

Tem coisas das quais sentimos uma falta enorme, seja porque nos foram MUITO boas, seja porque nos ajudaram em épocas difíceis.O povo chama esse sentimento que temos de SAUDADE. Essa é uma palavra que só existe na língua portuguesa (E tem gente que tem orgulho disso?!?!?! Preferia que essa "palavra única" fosse algo mais animador), no seu sentido literal. Tem expressões similares pra explicar esse sentimento em todas as outras línguas, mas não tem uma palavra específica, que passe a idéia completa.

Essa idéia, esse sentimento, é algo que pode nos impulsionar para coisas grandiosas. Há quem faça determinadas coisas pela "memória" de alguém que partiu e deixou projetos inacabados. Há quem ajude outras pessoas porque um amigo sempre fazia isso e a pessoa tem uma sensação boa ao ajudar, lembra do amigo.Assim como a saudade pode nos jogar pra um lado "Destrutivo", que nos coloca em sentimentos de que a vida não é mais a mesma sem uma pessoa, ou coisa. Esse lado destrutivo nos coloca em ums estado de desânimo e de falta de vontade de mudar que acaba piorando a saudade. Acaba provocando uma análise pessimista do mundo que nos cerca.

Mas... No fundo... Onde a saudade pode nos levar??? Será que nos leva ao retorno de circunstâncias que tivemos em momentos felizes, para que tenhamos momentos similares?? Será que nos leva a lutar por valores que aprendemos em outras fases da vida?? OPA... Isso não é a inspiração??? Quem sabe a Motivação??? Caramba... Que confusão de conceitos!!!! O que interessa, no fim das contas, é que nossas memórias sentimentais nos impulsionam a fazer e sentir coisas. Podemos tirar muito proveito de disso e manter nossos princípios, passar adiante coisas que aprendemos e manter tradições de nossos povos e famílias. Preservar nossa cultura e nossas origens, por mera e simples saudade (Nessa parte do texto, meus amigos folcloristas morreriam de orgulho do gaudério aqui! hahahaha). Se nossa saudade servir pra despertar a honra e o respeito nas outras pessoas, já arrisco dizer que a saudade pode ser o sentimento que vai salvar a humanidade! hehehehee

Brincadeiras à parte... Será que essa nossa saudade, que tem tanto potencial, pode ser mesmo usada para ajudar as pessoas?? Podemos usar isso para nos inspirar e para inspirar as pessoas que estão à nossa volta?!?!?! Seria legal se isso fosse possível... Lições MUITO mais marcantes para todos!

BAH

(quinta, 1 de setembro de 2011 às 17:57)

É, BAH... Uma expressão bem gaudéria, extremamente característica do Estado de onde eu vim. É a única coisa que pode representar a doideira que se passa na minha cabeça. Passei o dia inteiro de hoje filosofando e falando sobre filosofia. Nada embasado. Nada consistente, que possa mudar a vida de alguém. Só devaneios de uma mente em mudanças, mas que ainda gosta de avaliar o mundo que tem à sua volta.

Tive que explicar para uma pessoa o que é “Filosofia POP”, uma coisa que eu acho que nunca vou entender com clareza, mas já posso dizer que faz parte da minha vida. É algo bem engraçado quando descobrimos que uma coisa, que fazemos naturalmente, tem um nome tão bonito. Nada mais é do que pensar o mundo que está à nossa volta. É engraçado... No sentido legal da coisa. É como se sentíssemos que o que fazemos não é uma coisa de louco; bem pelo contrário, é uma coisa mais normal do que parece.

Depois desse primeiro pensamento maluco, teve mais coisa no meu dia doido. Uma das importantes e que me fez pensar foi quando eu disse um jargão popular, ao dizer que não faço “cruzadinha (Saudade dos veraneios em Magistério – RS) à lápis: “Sou um cara decidido. Faço as coisas à caneta!” (É, Parceria... Gaúcho é tudo grosso assim mesmo).

Já pararam pra pensar que TODA a nossa vida é escrita à caneta?!?!?! Nada do que fazemos, pensamos, sentimos, ou dizemos, pode ser completamente apagado. No máximo, passamos um corretivo (Liquid Paper, pro povo do meu tempo), ou fazemos uma “rasura” (Esse texto ta cheio delas, foi escrito à mão), para que possamos escrever outra coisa. Aquele espaço, aquele momento que já passou, não pode mais ser usado pra escrever aquela mesma palavra usando outras letras, ou uma palavra diferente, que poderia dar um melhor sentido à história (Ou seria “Estória). Nunca devemos achar que os nossos atos, ou nossas palavras, são coisas de pouca importância. Eles são únicos, escritos à caneta, seja com a letra e as palavras bonitas de um escritor, seja com a letra feia e as palavras rudes de um surfista/músico/marombeiro. Tudo o que dizemos, ou fazemos, é como se fosse o manuscrito da nossa vida. Escrito em vários tipos de papéis, com diferentes cores de canetas. Com letras caprichadas nas situações que achamos necessário, com um “rascunho” rápido em situações que achamos corriqueiras.

O que nunca podemos perder de nossas vistas é que todas as coisas que fazemos, dizemos e / ou pensamos são frases escritas à caneta, sem chance de serem apagadas por completo. Sempre sobrará alguma marca, algum resquício, de que já houve uma tentativa de contar aquela passagem, seja com outras palavras, seja com a mesma palavra, apenas escrita de forma diferente. Afinal, tudo é diferente, NADA é igual, por mais que pareça!

Manchas de uma vida (Ou vida em uma mancha???)

( segunda, 29 de agosto de 2011 às 21:15)



“Pode uma mancha nos levar aos pensamentos mais profundos de uma semana inteira?!?!?!?!?”

Passei o final da tarde me perguntando isso. Depois de ver uma mancha em uma das minhas camisetas velhas que estava no varal, vários pensamentos tomaram a minha cabeça. “Que droga, preciso trocar de desodorante.”, “Que porcaria, manchou uma camiseta que eu gosto de usar.”, “Ah, essa camiseta já era pra andar em casa.”... O mais desconcertante deles foi: “Só podia estar manchada, essa camiseta tem... Quanto tempo mesmo?!?!?!?” Tive que chamar minha mãe, minha eterna companheira de filosofias malucas, e começar um bom papo sobre essas coisas.

A camiseta em questão tem muitos anos de USO (É galera, USO mesmo!!). Foi uma das minhas primeiras compras pra dar uma das aulas de ginástica que eu comecei a ministrar em 2003. Coisa louca isso... Uma camisa que me acompanhou em MUITOS momentos em que eu fazia uma coisa que já me disseram que eu fazia com paixão. Depois desse pensamento, comecei a analisar minhas coisas e ver que minhas recordações, vinculadas às minhas roupas, me remetiam a coisas mais antigas ainda. A camiseta que eu estou vestindo agora, e estava hoje à tarde, é do meu primeiro congresso dos tempos de faculdade, onde fui com a minha primeira namorada séria e fiz meu primeiro curso de fisiologia. Caramba... Isso foi em 1998. Dessas coisas todas, só quem não me acompanha mais é a namorada (Não acharam que eu perderia a piada, né???). Indo ainda mais longe, ainda tenho o meu primeiro uniforme do time de vôlei da minha escola de Segundo Grau. Minha camisa 1 ainda está em uso, mas dei pro meu pai. O Véio, maneira carinhosa de chamar meu pai, ainda usa ela com um certo orgulho que vejo estampado nos olhares deles quando fazemos piadas sobre ele andar com meu nome estampado nas costas dele. É, amigos... Tem recordação pra caramba só nas nossas roupas!!

O melhor de tudo é parar pra pensar em quantos momentos tivemos em nossas vidas, sejam eles bons ou ruins, que podem ser lembrados pelo que vestíamos. Uma coisa que fazemos sem pensar (Nessa hora eu falo só dos homens. Ok, gurias?!?!?!). Pequenas coisas materiais, que disparam memórias e sensações que nós tivemos quando estávamos perto delas e sabemos que é uma coisa única, que nós nunca conseguiríamos explicar em toda a sua plenitude. Como o ponto que fizemos em um campeonato em que eu vestia a camiseta da equipe da escola, um sorriso de um aluno depois da aula de ginástica que dei com aquela camiseta que hoje está manchada... Meu Deus, tem muita coisa pra lembrar nessa vida.

Nossas memórias podem, e devem, ser guardadas como lições e registro do que nos fomos e fizemos nesse mundo. Assim como nossos raciocínios devem ser “devaneados”, da maneira que for. Seja em um pequeno texto, uma anotação na agenda, um papo por telefone com os melhores amigos, um papo no bar, regado à petiscos. QUALQUER forma é válida para que nossas idéias e nosso aprendizado seja “espraiado”, como dizemos nós, gaudérios. O que importa é que não deixemos que essas sensações boas que tivemos morram conosco, que se acabem quando essa nossa vida terrena acabar. Temos, como que por obrigação, levar nossos pensamentos e sensações ao nível mais alto de todos. Experimentar, fazer com que as marcas que temos, impressas por nossas experiências, valham alguma coisa. Caso seja possível, fazer com que nossas marcas falem mais de nossa vida do que os “Símbolos” que usamos. Não entendeu a coisa dos símbolos?!?!? Dá uma lida nesse texto, que é BEM interessante (http://abiloladomundonovo.blogspot.com/2011/08/as-saturnicas-v.html ). Essa coisa dos símbolos fica pra “mais além”.

O que vale é pensar: “Será que nossas memórias e nossos aprendizados estão bem guardados??” #FikDik hehehehehe

FINAL

(28 de agosto de 2011 às 00:44)


Mais um dia que acaba... Mais um UFC que termina... Mais uma taça de vinho que se esvai... O fim das coisas é sempre um sentimento complicado de trabalhar em nossa mente. Certas vezes, coisas que gostamos muito acabam porque elas têm fim, como um copo de vinho. Temos a escolha de beber o vinho bem devagar, temos a escolha de beber o vinho em uma golada só. O resultado será o mesmo, o final da taça de vinho. A única coisa que as nossas escolhas podem mudar é o tipo do sentimento que esse vinho nos trará. Se vai ser a intensidade extrema de dar uma golada no vinho, sentindo o efeito de uma grande golada de qualquer bebida; se será o prazer do gosto de cada gole,menos intenso e mais detalhado sobre o paladar do vinho. Isso, sim, depende de nossas escolhas.

Quando escolhemos nos abrir para o mundo e deixar as pessoas nos verem de verdade, entender a nossa essência, devemos saber que elas nunca terão a total impressão do que queremos mostrar, mas esperamos que tenham o máximo possível do entendimento da nossa essência, sem a riqueza de detalhes de um vinho degustado em pequenos goles. A única impressão que queremos é a do nosso sentimento maior, seja ele bom ou ruim. Quando essa essência é doa, queremos que as pessoas tenham a noção do nosso carinho e retribuam isso com o respeito que achamos que merecemos. Nunca podemos esperar que elas retribuam com o mesmo carinho porque isso vai nos garantir uma decepção. Pessoas são seres com defeitos e qualidades. Temos que aceitar isso.

Depois que o dia acaba, que o vinho acaba, que a beleza acaba, que a paixão acaba (É... Tudo isso acaba, pode apostar), o que nos sobra é somente o respeito e a consideração. Isso que faz com que duas pessoas fiquem lado a lado por bastante tempo e que busquem melhorar pra poder “doar” mais ao outro. Essa sensação de respeito pelo próximo que nos leva a buscar a humildade de reconhecer nossas limitações e fazer com que elas possam ser melhoradas, através de nosso esforço em aprender. A única coisa que precisamos é saber quais dessas “limitações” são respeitadas e tem a devida importância para as pessoas que nos cercam. Quando nossas limitações e qualidades não são respeitadas, quer dizer que essa pessoa por quem estamos fazendo o nosso melhor não merece o nosso esforço. O reconhecimento desse esforço pode nos fazer mover montanhas, mas a desconsideração do mesmo, pode nos levar a atitudes que não seriam as mais corretas em condições normais. Essa falta de respeito que transforma um sentimento bom em seu sentimento antagonista. Seja esse sentimento a paixão, o respeito, o carinho. Qualquer coisa pode ser “invertida” quando não é devidamente reconhecida.

Cuidem bem de seus esforços e dos esforços das pessoas que os cercam. Um dia, esse sentimento de “reconhecimento” é o que poderá nos garantir um sorriso, uma ajuda, um ombro amigo. Quem sabe até possa mover uma montanha!!!!!

Superação e sinceridade

(sexta, 26 de agosto de 2011 às 19:32)



Assistir pessoas fazendo algo que consideramos uma insanidade nos faz pensar no que é uma coisa realmente impossível. O que pode parecer humanamente impossível pra uma pessoa normal é a profissão de uma outra pessoa, tecnicamente normal. Ver um atleta, um construtor de estruturas altas, um mergulhador de alta profundidade, um policial em um tiroteio... COisas que podem nos deixar constrangidos por nossa fragilidade.

Na mesma linha de pensamento, podemos pensar nas coisas que nós fazemos e que podem ser consideradas "anormais" pra nós. Quando nos surpreendemos ao fazer algo que achamos que nunca conseguiríamos. Essas sensações são as melhores!!! A superação ao aprender uma música nova no violão, o alívio por dropar uma onda que achávamos que era impossível, o sorriso emocionado de um amigo que ajudamos, a nossa própria satisfação quando dizem que nosso jantar simples ficou magnífico. Coisas que parecem simples em um primeiro momento, mas nos trazem a satisfação no dia a dia.

Quando procuramos a sensação certa, podemos ficar satisfeitos com essas pequenas coisas que fazemos todos os dias. Essas pequenas atitudes de interesse que temos por outras pessoas, outras atividades, ou que as pessoas tem por nós. Nelas é que podemos notar a verdadeira felicidade da vida. Não é quando compramos um carro novo ou ganhamos um presente caro, ou algo de uma marca famosa. O que importa são as pequenas e sinceras coisas que fazemos pra viver e para facilitar a vida das outras pessoas, os agradecimentos sinceros, sejam eles nossos ou para nossas atitudes. Essas sensações de sincera e pequena felicidade que nos fazem deitar a cabeça no travesseiro no final do dia e ter um sono tranquilo!

Sobre música e sentimento

(terça, 23 de agosto de 2011 às 22:48)

Durante os devaneios de um dia chuvoso em Floripa passou uma idéia pela minha cabeça.

“De onde vêm os gostos musicais das pessoas???”

Parece até uma pergunta meio idiota. As pessoas podem falar que é influencia social vinda de pais, amigos, escola, televisão... Eu acho que não é tão simples assim. Acredito que tem algo dentro da gente que nos faz gostar mais de Ira do que de Nenhum de Nós. Algo que nos diz que Berenice Azambuja é melhor ou pior que a Alcione. Algo que nos faz sentir melhor uma música do que outra.

Esse sentimento pode ser um bem estar, pode ser uma associação a alguma situação que vivemos quando éramos mais jovens e nos voltou quando ouvimos a música. Bom... Falar do que as outras pessoas sentem é complicado demais. Vou falar do que eu sinto, do que me faz gostar de algo.

É complicado dizer isso, mas gosto das coisas simples, diretas. Com música é assim também. Ela tem que dizer à que veio, sem esconder o jogo ou tentar coisas que eu não entenda. Uma música pode ser muito elaborada e esconder uma baita mensagem, que se perde nessa “elaboração” dela. Prefiro as coisas diretas, preto no branco. Há quem diga que isso é uma visão simplória, que nunca leva a ver as coisas mais sutis da vida. Eu já acho que a sutileza pode ser vista de uma forma direta, sem que a nossa atenção se perca em devaneios longínquos de detalhes rebuscados. Prefiro coisas com mais conteúdo e menos aparência. Gosto mais de um Samba de Raiz, com letra repetitiva e 4 notas simples do que de uma Bossa Nova, com uma letra poética e um monte de acordes dissonantes. Primo pela simplicidade de um Pop-Rock. Não sou o cara que sabe apreciar um Jazz cheio de improvisos instrumentais. Dizem que sou simplório, chegando a beirar o medíocre. Que seja! Sou simples assim. Ouvido fácil de agradar.



Quando vejo as pessoas na rua, penso em que tipo de músicas elas escutam. É divertido pensar se a “Patricinha” já ouviu Black Sabbath, se o “Skatista” conhece Chico Buarque, se o cara de paletó tomando um café já ouviu Almir Guineto. As pessoas fazem escolhas partindo de um estereótipo, ou montam um estereótipo partindo das suas escolhas?!?!?! É um pensamento que toma meus devaneios mais confusos. Nessa hora, vejo que tenho que voltar às coisas simples. Hora de colocar meu fone no ouvido e ligar o “shuffle” do meu celular pra ver o que ele me dá pra ouvir.



(Já tentou fazer isso?!?!?!)

Sobre a PRIVACIDADE

(21 de agosto de 2011 às 19:30)




"Privacidade é a habilidade de uma pessoa em controlar a exposição e a disponibilidade de informações acerca de si. Relaciona-se com a capacidade de existir na sociedade de forma anônima (inclusive pelo disfarce de um pseudônimo ou por uma identidade falsa).

Túlio Vianna, professor de Direito da UFMG, divide o direito à privacidade em 3 outros direitos que, em conjunto, caracterizam a privacidade:

Direito de não ser monitorado, entendido como direito de não ser visto, ouvido, etc.

Direito de não ser registrado, entendido como direito de não ter imagens gravadas, conversas gravadas, etc.

Direito de não ser reconhecido, entendido como direito de não ter imagens e conversas anteriormente gravadas publicadas na Internet em outros meios de comunicação."

Wikipédia / 2011

A privacidade é algo que quase nunca recebe a importância que lhe é devida. Sempre queremos nossos amigos por perto, queremos ser notados e tudo mais. O que queremos, na verdade, são alguns momentos de admiração. Nossos momentos de privacidade, livres das neuras das outras pessoas, podem ser mais importantes ainda pra nossa saúde mental do que a exposição de um mundo de badalação e reconhecimento que vemos nos artistas e esportistas famosos.

Pare pra pensar um pouco... Quando temos nossos momentos mais tranqüilos, onde conseguimos pensar e ter boas idéias? Cada um tem o seu tipo de ação que comanda esses momentos. No meu caso, é o momento em que estou voltando de uma onda longa. Quando o mar está voltado contra o nosso movimento e não temos ninguém pra nos ajudar. A única coisa que podemos fazer é remar contra uma força da natureza, sabidamente mais forte que nós. Depois de passarmos pela rebentação, o momento de tranqüilidade que temos antes da entrada da próxima série, sem ninguém por perto, é quase um momento transcendental de privacidade. Temos uns minutos pra relaxar e curtir nossa cabeça vazia e ninguém na volta. Claro que eu estou falando do Surf em praias mais isoladas, quando não tem mais 50 pessoas no Line Up.

Esses momentos de privacidade, inclusive dos nossos pensamentos, nos colocam "no eixo" novamente. Precisamos disso para manter nossa vida mais centrada. Mesmo sabendo disso, notamos que a vida está cada vez mais exposta através dos meios de comunicação atuais. É como se nós precisássemos nos ligar ao mundo todo para que tenhamos nosso reconhecimento quando, na verdade, precisamos do equilíbrio entre reconhecimento e privacidade para que possamos manter nossa sanidade mental, sem ficar com uma única visão do mundo. Seja a visão do Ermitão Isolado, seja a visão da Personalidade Reconhecida.

O lado bom de ser gaudério é que sempre podemos cevar um mate e buscar um lugar tranqüilo pra pensar na vida enquanto tomamos o mate e lembramos-nos das nossas origens e nossas filosofias de vida! Muita calma nessa vida e mantenha sua “Privacidade”. hehehehe