(28 de agosto de 2011 às 00:44)
Mais um dia que acaba... Mais um UFC que termina... Mais uma taça de vinho que se esvai... O fim das coisas é sempre um sentimento complicado de trabalhar em nossa mente. Certas vezes, coisas que gostamos muito acabam porque elas têm fim, como um copo de vinho. Temos a escolha de beber o vinho bem devagar, temos a escolha de beber o vinho em uma golada só. O resultado será o mesmo, o final da taça de vinho. A única coisa que as nossas escolhas podem mudar é o tipo do sentimento que esse vinho nos trará. Se vai ser a intensidade extrema de dar uma golada no vinho, sentindo o efeito de uma grande golada de qualquer bebida; se será o prazer do gosto de cada gole,menos intenso e mais detalhado sobre o paladar do vinho. Isso, sim, depende de nossas escolhas.
Quando escolhemos nos abrir para o mundo e deixar as pessoas nos verem de verdade, entender a nossa essência, devemos saber que elas nunca terão a total impressão do que queremos mostrar, mas esperamos que tenham o máximo possível do entendimento da nossa essência, sem a riqueza de detalhes de um vinho degustado em pequenos goles. A única impressão que queremos é a do nosso sentimento maior, seja ele bom ou ruim. Quando essa essência é doa, queremos que as pessoas tenham a noção do nosso carinho e retribuam isso com o respeito que achamos que merecemos. Nunca podemos esperar que elas retribuam com o mesmo carinho porque isso vai nos garantir uma decepção. Pessoas são seres com defeitos e qualidades. Temos que aceitar isso.
Depois que o dia acaba, que o vinho acaba, que a beleza acaba, que a paixão acaba (É... Tudo isso acaba, pode apostar), o que nos sobra é somente o respeito e a consideração. Isso que faz com que duas pessoas fiquem lado a lado por bastante tempo e que busquem melhorar pra poder “doar” mais ao outro. Essa sensação de respeito pelo próximo que nos leva a buscar a humildade de reconhecer nossas limitações e fazer com que elas possam ser melhoradas, através de nosso esforço em aprender. A única coisa que precisamos é saber quais dessas “limitações” são respeitadas e tem a devida importância para as pessoas que nos cercam. Quando nossas limitações e qualidades não são respeitadas, quer dizer que essa pessoa por quem estamos fazendo o nosso melhor não merece o nosso esforço. O reconhecimento desse esforço pode nos fazer mover montanhas, mas a desconsideração do mesmo, pode nos levar a atitudes que não seriam as mais corretas em condições normais. Essa falta de respeito que transforma um sentimento bom em seu sentimento antagonista. Seja esse sentimento a paixão, o respeito, o carinho. Qualquer coisa pode ser “invertida” quando não é devidamente reconhecida.
Cuidem bem de seus esforços e dos esforços das pessoas que os cercam. Um dia, esse sentimento de “reconhecimento” é o que poderá nos garantir um sorriso, uma ajuda, um ombro amigo. Quem sabe até possa mover uma montanha!!!!!
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